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Mostrando postagens de 2018

E o luto?

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   Se você existe no mundo vai chegar um dia que o inevitável vai acontecer, você vai ser deparar com a morte de alguém muito significativo pra você, e já adianto, não vai ser nada fácil, tão pouco sua resiliência absurda vai ajudar você a superar o choque, ao menos nos primeiros dias, você vai perder o chão, porque não imaginava que aquela pessoa poderia ir embora, sem aviso prévio, sem uma despedida ou algum tipo de mensagem que pudesse te preparar. Simplesmente acontece e você vai ter de chorar muito, abraçar várias pessoas que não via a tempo, entristecer, relembrar, talvez arrepender-se, voltar a comer e beber, levantar e seguir, sabendo que quem um dia esteve do seu lado fisicamente, agora faz falta. Caso você pule alguma dessas etapas, com exceção de arrepender-se, fica a dica que elas voltam, mais cedo ou mais tarde, viva-as.   Os primeiros dias são complicados, e não digo aquele complicado que você fala quando não sabe definir algo, é complicado mesmo, a...

Sim, mas só se eu disser...

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  Não é de hoje que eu noto que existem certos comportamentos, respostas e pensamentos que são considerados uma afronta aos modos costumeiros que as pessoas interpretam o que você deve pensar de si mesmo, o conteúdo da sua fala tende a ser levado a dar respostas já esperadas pelos outros, sem falar da pressão social que está disfarçada de perguntas cotidianas e corriqueiras, mas que guardam um grande significado oculto, ressalto aqui que toda fala tem um significado e uma representação, só é necessária uma boa olhada analítica.   Não preciso falar que meu próprio discurso, redigido aqui tantas vezes, já vem representando um conteúdo que eu defendo ou acredito, e isso é algo próprio dos discursos mesmo, o ponto que vou destacar hoje, está ligado ao modo como as pessoas tendem a julgar que suas respostas devem ser agradáveis aos ouvidos delas e não agradáveis ao que você pretende para sua vida e do entendimento do que é certo e bom para você.   Digamos que ...

Não é você, sou eu

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  Quando se trata de relações, a tendência impressa hoje é de que haja uma homogenização dos modos como as coisas acontecem, digamos que as pessoas esperam que os comportamentos sigam padrões pré-programados e qualquer fuga desses meios já articulados como certeiros, se torna uma maneira esquisita ou ainda mal vista de se levar a vida e seus percursos românticos. Para destacar alguns exemplos, o casal que se conhece a pouco mais de uma semana e já resolve engatar um namoro, a mulher que não espera ter um parceiro pra tomar a decisão de ter filhos, a pessoa que escolhe não ter parceiros fixos, pois quer se conhecer antes de tudo ou ainda os adeptos do poliamor, que não tem suas relações consideradas como algo sério pelas pessoas que não estão dentro delas.   Só que existe uma amnésia generalizada que fez as pessoas esquecerem, que mesmo que existam caminhos já considerados certos ao rumo do sucesso amoroso, nada impede que alguém em sua compreensão única do mundo, surja...

Tá Podre!

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  Não é preciso ser um grande estudioso dos comportamentos sociais ou das diferentes formas subjetivas com que as pessoas interpretam o mundo, para conseguir definir que existem diversos tipos de indivíduos, dentre introvertidos, extrovertidos, coloridos, monocromáticos, portadores de um alto-astral contagiante e os reclamões , existem ainda mais categorias que servem pra nos ajudar a identificar, apresentar as pessoas, ou ainda para escolhermos se a companhia daquela pessoa nos agrada, o famoso "nosso santo bateu", mas dentro desses infinitos modelos de pessoas, um muito me chama a atenção e me desperta a indignação, as pessoas podres.   Mas calma, que eu não falo de uma pessoa que tem certo aroma desagradável ao ser redor ou apresente partes aparentes em decomposição, esse seria um zumbi, eu falo das pessoas que possuem ambos, comportamento e fala tóxicos, e os mesmos acabam por contaminar a vida e a reputação de quem está ao seu redor, ainda não consegui capturar...

C de Cai Fora!

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  O terceiro e provavelmente último texto que traz a ressurgência do amor por essas linhas, veio como um aviso do fim, como seu próprio título diz é hora de cair fora, mas esse cair fora é um pretexto pra voltar pro amor, mas não o amor romântico entregue ao outro e sim o mais puro e o mais desprezado dos amores nos contextos atuais, o amor próprio. O coitado vem sendo deixado de lado, tirado de prioridade e por vezes até esquecido, e olha ai, acho que podemos concordar que esquecer da nossa principal fonte de energia pra vida é um pecado " bem grandão" e uma besteira maior ainda.   O contexto atual das relações, tende a replicar um discurso de que dentro de uma relação as pessoas devem mudar, a fim de agradar a seus respectivos parceiros, assim abandonando hábitos e conceitos que lhes agradam, você deixa de escutar suas músicas e ver seus suas "séries ruins" favoritas, deixa de falar sobre assuntos que te agradam muito, mas que seu par não vê como pertinen...

B de Bobagem

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  Esse é o segundo texto de uma sequência em que vou falar de amor e suas peculiaridades, fato de que no primeiro texto enfatizei que já não se fala mais de amor como no passado e venho aqui fazer meu próprio resgate, falar muito de amor, mas vou tomar cuidado pra não bater em teclas que já estão afundadas de tanto serem batidas, quero trazer algo relevante e um pouquinho das minha experiências e realizações quando o assunto em questão é essa busca sentimental que em algum momento de nossas vidas passamos a ter.   O título reflete a temática que vem com o texto de hoje, bobagens, mas existe uma chance de serem bobagens que você considere importantes (não vamos julgar ninguém aqui), quando você entra em uma relação e ela passa a ter algum tempo de existência alguns padrões são estabelecidos, mensagens de "Bom Dia", fotos do dia a dia, conversas sobre a rotina, desabafos e algumas trocas de palavras sobre os mistérios da vida, bobaginhas que acabam tomando conta da nos...

A de Autoamor

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  Conversando com uma amiga esses dias, chegamos no ponto crucial de verificar que nós dois juntos, em momentos sozinhos ou em outras rodas de amigos, quase nunca falamos de amor, mas não é porque desconhecemos o sentimento ou ainda porque estamos satisfeitíssimos com nossas vidas nesse quesito, acho que o movimento atual das pessoas e relações fez a gente considerar o amor algo batido ou romantizado e isso pode parecer um paradoxo ou uma redundância, mas eu vou explicar certinho o que entendemos a partir dessa conversa de amor romantizado.   Além de acreditar que o sentimento já esteja banalizado ou se eu puder explicar de um jeito mais simples manualizado , é como se as pessoas precisassem seguir certos passos para conseguir encontrar o grande amor de suas vidas, seja interessante, fale sobre signos, mostre projeção de futuro, ria das piadas, saia de casa mais vezes, aprende a dançar, faz academia, aceita os defeitos, pede desculpas, conversas com os amigos dele(a...

Você vem mesmo?

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  A gente passa o tempo todo esperando, espera o despertador tocar, espera o banheiro desocupar, o almoço ficar pronto, os minutos do micro-ondas, a hora do intervalo, o momento de chegar em casa pra finalmente dormir, a gente espera a mensagem do nosso amor, o início das férias e com esses tantos " esperares " um presente nos é dado e esse presente se chama neurotoxidade da frustração. Você aguarda os acontecimentos, com a ânsia de que eles deem uma mudança significativa aos momentos da sua vida e nisso você perde tempo, empenho e energia que poderiam estar muito bem empregados em outras atividades e pensamentos lógicos, você se frusta com o fato de as coisas não acontecerem do jeito que você desejava e isso te torna cada vez mais uma vítima da decepção.   E de quem é a culpa dessa frustração? Talvez do consenso de que o combinado é sempre o válido independente das circunstâncias que podem vir a modificar os acordos, nós maximizamos o que queremos desses acordos, tenh...

Lide com a sua felicidade.

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 Se você assim como eu, é desses que busca pela felicidade de diferentes maneiras e modelos, já deve ter se frustrado igualmente a mim ou mais, ao notar que a felicidade é um ápice que dura pouco tempo, e se torna um vício porque você a quer mais e mais vezes, a todo o momento, em todos os dias e infelizmente parece que quando você a procura, ela se faz de difícil e resolve se esconder no meio de dias tortuosos com cores cinza, mas felicidade não se busca, ela simplesmente acontece e mesmo quando finalmente assimilamos essa ideia, ainda é complicado aceitá-la por completo. Onde erramos na missão de encontrar alegria? Logo eu te conto e vai ser mais breve do que o tempo que demorei pra chegar nessa conclusão.  O primeiro erro é a necessidade de definir planos e metas a serem alcançadas para então adentrarmos no nirvana dos sentimentos bons, sabe, você tem um planejamento de vida e carreira, mas foi você quem os planejou sozinho ou ele tem influências externas? Você j...