Se assumindo!

  Aha! eu sei que você veio pelo clickbait do título, mas eu vou te desapontar hoje, bom talvez não, porém eu vou falar sobre a necessidade de nós assumirmos certas coisas mega importantes, mas que não tem nada a ver com as condições e pluralidades sexuais, mas que também impactam na maneira que vivemos nossas vidas e principalmente na busca de certas felicidades e realidades que almejamos alcançar no decorrer dessa jornada, as vezes excitante, as vezes chatíssima, que chamamos de vida.



  O ser humano é uma criaturinha cheia de peculiaridades, vivemos em comunidade por nossa necessidade de sermos sociais, mas cismamos em odiar certos vizinhos, adoramos a comida de vó, mas preferimos pedir comida por aplicativos, ao invés de aprendermos a cozinhar, curtimos a agitação das baladas, mas chegamos lá procurando onde sentar, alguns só acordam depois de uma xícara de café, outros só dormem depois de um copo de achocolatado, mas arrisco dizer que o ser humano é essa espécie única em que cada indivíduo é muito diferente um do outro, mas também somos todos iguais, uma grande prova é você reler esse parágrafo e se identificar com algumas das situações ali indicadas ou conhecer alguém que as reproduz. Acertei?!?

  Mas vamos ao ponto principal desse texto, quantas vezes você já deixou de falar sobre algo obscuro e místico que você gosta? Desistiu de vestir uma roupa diferentona que te agrada? Escondeu tua playlist indie que compactua com teu gosto pessoal ou com seus momentos de sofrência? Exitou em sugerir aquele barzinho que você já foi centenas de vezes, mas que pra você é o lugar mais confortável do mundo, exatamente por ser simples? Teve medo de revelar pra sua roda de amigos que você tem diferentes tesões ou que já ficou com centenas de pessoas? Enfim quantas vezes você já deixou de revelar teus gostos que não são tão comuns aos outros, por medo da retaliação social? Várias vezes não foi? Mas a pergunta mais importante é: quem te disse que falar sobre essas coisas todas é esquisito ou errado?


  Eu não consigo, de maneira alguma, lembrar das pessoas que me avisaram das minhas esquisitices, eu só lembro que escondo várias peculiaridades faz muito tempo, claro que eu sei que existe uma certa pressão social e posso dizer que também um fingimento coletivo que tenta afirmar que as pessoas tem um patamar de normalidade aceitável socialmente, mas não lembro de ninguém verbalizar isso pra mim. Então, a pouco tempo percebi que quem não quer assumir as próprias esquisitices sou eu, em uma tentativa tola de me encaixar em alguns grupos ou patamares sociais, eu estava me auto-flagelando, me impedindo de alguns prazeres e talvez até de ganhar algumas amizades importantes, para esconder minhas peculiaridades e caber em uma roupagem social que não era a minha e isso resulta em apenas mais e mais frustrações. Então não seja seu próprio vilão, se assuma! Você está livre pra ser esquisito, ouça reggaeton, leia livros de bruxaria, faça cosplay, seja pai de pet, banque a blogueirinha, mas acima de tudo não se esconda, se faça feliz!

  

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