Intrusos (Prisioneiros)

  "Você tem que se dar a liberdade" é um dos meus mantras, talvez um dos que eu mais esqueça de utilizar, mas ainda assim ele revive as vezes e reside em algumas partes do meu cotidiano, ele veio de uma realização interna, a de que eu devo me arriscar, tentar coisas novas, ousar em alguns momentos, ter a abertura pra falar algumas besteiras e também pra ser uma pessoal mais condizente com o meu "eu" interior. Eu não devo me amarrar, tão pouco deixar de realizar algumas tantas vontades.


  Pode parecer algo óbvio, nós temos que estar livres, é o que a humanidade busca, mas sem perceber acabamos por nos tornarmos prisioneiros, não de barreiras físicas, mas prisioneiros de conceitos e intervenções sociais, quantas vezes você desistiu ou adiou uma atitude que iria tomar ou alguma atividade que gostaria de fazer, apenas por medo do julgamento alheio. Cancelou aquele encontro, porque é óbvio que seus amigos não iriam simpatizar com aquela pessoa, desistiu de usar aquela roupa, porque uma gordurinha cisma em ficar marcada ou ainda deixou de falar a sua real opinião, porque você seria minoria naquele momento.

  Um dos maiores erros que cometemos em nossas vidas é permitir a aparição de intrusos em nossas ações conscientes, o que Fulano pensa sobre mim, sobre a minha história, sobre os meus gostos e sobre o meu corpo, realmente faz diferença? A não ser que Fulano seja o apelido carinhoso da sua consciência, não, não faz diferença nenhuma, agora o seu julgamento sobre si mesmo, sim, faz todo um movimento na sua vida.



  Aprendamos a nos auto-orientar, dê crédito a suas próprias opiniões, porque quem se conhece e sabe o que é melhor para você, do que você mesmo? Respeite as suas definições, respeite o indivíduo que te tornaste através de suas vivências e escolhas, acredite, pode não parecer, mas você realmente sabe o que é melhor pra você.

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