O Tempo é relativo, e você?
Em um mundo onde as cobranças são um dos maiores impulsos para o movimento das nossas rotinas, nada mais justo que nós nos organizemos por meio de planilhas, planners, bullet-journals, agendas, despertadores e post-its, a fim de conseguirmos dar conta das demandas que adquirimos para nossas vidas e cumprirmos todos os horários que precisamos cumprir, necessitamos de um lembrete físico de que estamos atrelados a vidas, horários, compromissos, lugares, planos e pessoas, Ok, mas e o tempo? ele sabe disso?
Desde de nossos nascimentos estivemos atrelados a horários, é hora de acordar, é hora do café, é hora de ir pra escola, é hora de visitar a vó, é hora de ver TV, é hora de estudar, é dia de ir a missa, é dia de limpar a casa, é o seu aniversário, é o dia da formatura, são só 20 minutinhos cada episódio, é meu dia de folga. Só que essa organização dos dias é uma criação humana e o relógio marca as horas para ele mesmo, os dias divididos em 24 horas, a semana organizada por nomenclaturas, os números que definem os anos, são todos crias do homem. Saiba que o Universo e o seu corpo não processam as horas, as células envelhecem e definham sem esperar pelo horário certo, o seu tempo de amadurecimento não pode ser contado em minutos, no fim, o tempo com o qual lidamos hoje é mais uma ferramenta em prol da organização social e controle, do que em prol de você, seu corpo e sua vida.
O tempo sempre foi um conceito que me encantou, talvez pelas histórias fantasiosas de viagens temporais e a possibilidade implícita nelas de refazer ou reviver algo, reencontrar pessoas ou trilhar um caminho do qual você não sabe o resultado, escolher uma nova vida, saber o que teria sido de mim, se naquele dia qualquer eu tivesse ficado ou partido, insistido ou desistido, ou ainda que eu não tivesse deixado de falar algo que meu coração urgia em gritar. Pois apesar de maravilhado com essa possibilidade sei que ela não existe, ou ao menos ainda não conseguimos acessá-la, então a realidade vem à tona: Você só vive uma vez! (YOLO pros íntimos), no fim não importa a marcação do tempo, porque ele é implacável, não vai parar quando encontrar um pedaço de papel, um bando de dados, imagens ou com o seu corpo.
Você só vive uma vez, vai ter que lidar com isso, vai ter de pensar sobre o significado que dá aos objetos, momentos e pessoas e sobre quanto tempo vai investir neles, porque o tempo não existe por você, ele não é um benefício e sim uma carga, ele é uma memória continua atrelada a você, memória pois você não sabe o que esperar do futuro, que por acaso também é mais uma das classificações dele. E a não ser que você seja uma das Parcas que tecem os fios do destino, não terá controle sobre o tempo que coordena a completude de sua vida. Então e ai? Quanto tempo você têm disponível pra você? Quantas horas você cuida de si mesmo? Quantos planos refletem o real você? Quanto tempo você gasta tentando ter a vida que deseja viver? Quanto tempo você foi você mesmo?
O tempo sempre foi um conceito que me encantou, talvez pelas histórias fantasiosas de viagens temporais e a possibilidade implícita nelas de refazer ou reviver algo, reencontrar pessoas ou trilhar um caminho do qual você não sabe o resultado, escolher uma nova vida, saber o que teria sido de mim, se naquele dia qualquer eu tivesse ficado ou partido, insistido ou desistido, ou ainda que eu não tivesse deixado de falar algo que meu coração urgia em gritar. Pois apesar de maravilhado com essa possibilidade sei que ela não existe, ou ao menos ainda não conseguimos acessá-la, então a realidade vem à tona: Você só vive uma vez! (YOLO pros íntimos), no fim não importa a marcação do tempo, porque ele é implacável, não vai parar quando encontrar um pedaço de papel, um bando de dados, imagens ou com o seu corpo.
Você só vive uma vez, vai ter que lidar com isso, vai ter de pensar sobre o significado que dá aos objetos, momentos e pessoas e sobre quanto tempo vai investir neles, porque o tempo não existe por você, ele não é um benefício e sim uma carga, ele é uma memória continua atrelada a você, memória pois você não sabe o que esperar do futuro, que por acaso também é mais uma das classificações dele. E a não ser que você seja uma das Parcas que tecem os fios do destino, não terá controle sobre o tempo que coordena a completude de sua vida. Então e ai? Quanto tempo você têm disponível pra você? Quantas horas você cuida de si mesmo? Quantos planos refletem o real você? Quanto tempo você gasta tentando ter a vida que deseja viver? Quanto tempo você foi você mesmo?
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